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endividamento mexicana, embora o servi�o da d�vida seja um �nus crescente, cujo maior componente
atualmente � a d�vida interna do governo com os mexicanos ricos.
N�o surpreende que tenha havido consider�vel oposi��o ao plano de  amarrar tal modelo de
desenvolvimento. O historiador Seth Fein, escrevendo da cidade do M�xico, descreveu as grandes
manifesta��es populares contra o NAFTA,  brados de descontentamento claramente expressos, apesar
de pouqu�ssimo divulgados nos Estados Unidos, contra a pol�tica do governo  revoga��o de direitos
constitucionais trabalhistas, agr�rios e educacionais estabelecidos na Constitui��o mexicana de
1917, profundamente reverenciada pelo povo  que a muitos mexicanos aparece como o verdadeiro
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significado do NAFTA e da pol�tica externa norte-americana no pa�s . A correspondente do Los
Angeles Times Juanita Darling relatou a grande preocupa��o causada entre os trabalhadores
mexicanos pela eros�o de  direitos trabalhistas duramente conquistados , que provavelmente  ser�o
sacrificados � medida que as empresas nacionais, na tentativa de competir com as estrangeiras,
busquem formas de reduzir seus custos .
Um  Comunicado dos Bispos Mexicanos sobre o NAFTA condenou o acordo e tamb�m a
pol�tica econ�mica do qual ele faz parte, devido aos seus efeitos sociais delet�rios. Os bispos
reiteraram a preocupa��o da confer�ncia de bispos latino-americanos de 1992, de que  a economia de
mercado n�o se tome um absoluto ao qual tudo deva ser sacrificado, aumentando a desigualdade e a
marginaliza��o de grande parte da popula��o  o prov�vel impacto do NAFTA e de outros acordos
sobre os direitos dos investidores. A rea��o da comunidade de negócios mexicana foi variada: os
elementos mais poderosos apoiaram o acordo, ao passo que as pequenas e m�dias empresas e suas
organiza��es foram d�bias ou hostis. O mais importante jornal mexicano, Excelsior, previu que o
NAFTA beneficiaria apenas  aqueles  mexicanos que hoje s�o donos de quase metade do pa�s (15 por
cento det�m mais da metade do PIB) ,  uma minoria d�s-mexicanizada , e constituiria uma nova fase
da  história dos Estados Unidos em nosso pa�s , uma  história de abusos e pilhagens impunes . O
acordo teve tamb�m a oposi��o de muitos trabalhadores (incluindo o maior sindicato n�o-
governamental) e de outros grupos, que advertiram para o impacto sobre os sal�rios, os direitos
trabalhistas e o meio ambiente, para a perda da soberania nacional, a crescente prote��o dos direitos
dos investidores e das empresas e a corros�o das possibilidades de crescimento sustent�vel. Homero
Aridjis, presidente da mais importante organiza��o ambiental mexicana, deplorou  a terceira
conquista do M�xico. A primeira, militar, a segunda, espiritual, e a terceira, econ�mica .
N�o demorou muito para que tais temores se concretizassem. Pouco depois de o NAFTA ter sido
aprovado no Congresso, trabalhadores foram demitidos nas f�bricas da Honeywell e da GE por tentar
organizar sindicatos independentes. A Ford Motor Company despedira todos os seus oper�rios em
1987, desconhecendo o acordo sindical e re-contratando trabalhadores por sal�rios muitos menores.
Os protestos que se seguiram foram energicamente reprimidos. Em 1992, foi a vez da Volkswagen,
que demitiu 14 mil oper�rios e readmitiu somente aqueles que repudiaram os l�deres dos sindicatos
independentes, com o apoio do governo. Esses s�o os componentes centrais do  milagre econ�mico
que o NAFTA vai  amarrar .
Poucos dias depois da vota��o do NAFTA, o Senado dos Estados Unidos aprovou  o mais
extraordin�rio pacote anticrime da História (senador Orrin Hatch) , que continha a incorpora��o de
cem mil novos policiais, pris�es regionais de seguran�a m�xima, campos de treinamento para jovens
infratores, extens�o da pena de morte e senten�as mais severas, al�m de outras duras medidas.
Especialistas em seguran�a p�blica entrevistados pela imprensa duvidaram de que a nova legisla��o
pudesse ter um efeito significativo contra o crime, uma vez que n�o cuidava das  causas da
desintegra��o social que produz os criminosos(violentos . As principais dentre elas s�o as pol�ticas
econ�micas e sociais que polarizam a sociedade americana, e que o NAFTA colocou alguns furos
acima. Os conceitos de  efici�ncia e  economia saud�vel , prediletos dos ricos e privilegiados, n�o
t�m nada a oferecer aos crescentes setores da popula��o que n�o d�o lucro e que s�o empurrados
para a pobreza e o desespero. Se n�o puderem ser confinados nas favelas, ter�o de ser controlados de
um outro modo qualquer.
Assim como o momento da Insurrei��o Zapatista, o significado da coincid�ncia legislativa foi
mais que simbólico.
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O debate sobre o NAFTA ficou basicamente concentrado no problema dos fluxos de trabalho,
sobre os quais se sabe muito pouco. A expectativa mais confi�vel, por�m, � a de que haver� um amplo
achatamento salarial.  Muitos economistas acham que o NAFTA pode arrastar os sal�rios para baixo ,
disse Steven Pearlstein, no Washington Post, temendo que a redu��o dos sal�rios mexicanos pudesse
ter um efeito gravitacional sobre os sal�rios dos trabalhadores norte-americanos . Isso � esperado at�
mesmo pelos defensores do NAFTA, que reconhecem que os trabalhadores menos qualificados  cerca
de 70 por cento da for�a de trabalho  dever�o sofrer perdas salariais. [ Pobierz całość w formacie PDF ]

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